O primeira mostra de filmes Britânicos que está acontecendo durante os próximos quatro dias na Casa de Cultura Mário Quintana, CCMQ, traz-nos a chance de assistir a um filme biográfico sobre o filósofo Ludwig Wittgenstein. Sua influência dentre os filósofos da primeira metade do século XV está associada a considerações sobre a filosofia da mente, da linguagem e campos da lógica. Dono de um temperamento forte e perfeccionismo próprios dos grandes gênios, Luidwig ganha uma representação no mínimo interessante no filme.
Sua história, seus relacionamentos (com o namorado e com a academia), sua idéias. As tentativas de trabalhar estas idéias não passaram em vão, embora depoimentos dos próprios colegas de Ludwig expressem a complexidade delas. O traço mais marcante da personalidade de Ludwig mostrado pelo filme é a sua aversão ao academicismo e à falta de prática e contato dos estudiosos com o objeto estudado. Defendendo sua posição, chegou a ir dar aulas no interior empobrecido e aconselhava seu namorado-pupilo a "meter a mão na massa" quanto as suas intenções intelectuais.
Como sempre, estes filmes carregados de diálogos e proposições filosóficas - embora a montagem em forma de esquetes permita uma fácil digestão - deixam todos meio tontos e embaralhados. Quando esta situação se apresenta a platéia precisa decidir entre duas caras possíveis para fazer ao sair da sala: ou uma cara de intelectual (incluindo uma falsa discussão sobre o filme na hora da saída) ou uma cara de tacho mesmo, daquelas que expressam fielmente que você não entendeu bulhufas, quase dormiu e ainda estava esperando por um final feliz.
Por mais mal exemplo que eu seja, pelo menos me esforcei, não dormi e ainda pesquisei sobre o cara. A Santa Wikipédia me deu uma luz, sigam-na: Ludwig Wittgenstein .
Pseudo-intelectuais de plantão, eis o caminho que leva à luz!
Sua história, seus relacionamentos (com o namorado e com a academia), sua idéias. As tentativas de trabalhar estas idéias não passaram em vão, embora depoimentos dos próprios colegas de Ludwig expressem a complexidade delas. O traço mais marcante da personalidade de Ludwig mostrado pelo filme é a sua aversão ao academicismo e à falta de prática e contato dos estudiosos com o objeto estudado. Defendendo sua posição, chegou a ir dar aulas no interior empobrecido e aconselhava seu namorado-pupilo a "meter a mão na massa" quanto as suas intenções intelectuais.
Como sempre, estes filmes carregados de diálogos e proposições filosóficas - embora a montagem em forma de esquetes permita uma fácil digestão - deixam todos meio tontos e embaralhados. Quando esta situação se apresenta a platéia precisa decidir entre duas caras possíveis para fazer ao sair da sala: ou uma cara de intelectual (incluindo uma falsa discussão sobre o filme na hora da saída) ou uma cara de tacho mesmo, daquelas que expressam fielmente que você não entendeu bulhufas, quase dormiu e ainda estava esperando por um final feliz.
Por mais mal exemplo que eu seja, pelo menos me esforcei, não dormi e ainda pesquisei sobre o cara. A Santa Wikipédia me deu uma luz, sigam-na: Ludwig Wittgenstein .
Pseudo-intelectuais de plantão, eis o caminho que leva à luz!
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