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eu queria falar, resolvi abrir este blog porque achei que tinha na cabeça coisas que deveriam ser ditas a um público maior do que o meu Ego, que deveriam ser faladas abertamente; no entanto, me deparo agora com esta tela branca e nada, exatamente nada, me passa pela cabeça! e sempre achamos que temos algo para falar, não é? (calma aí, eu também quero falar...) (inscrições para falar!) (momento certo para falar) (falar bostas!) acho que falamos demais, acho que tudo o que temos feito em décadas é falar. não sei o quanto mais quero falar; às vezes, quero é muito mais ficar quieto; mas ninguém abre um blog para ficar quieto... as pessoas que passarem por aqui quererão ver algo, consumir alguma coisa ou todas as minhas coisas... então, pessoal, este é o blog. consumão (e sumão)!

sábado, 21 de abril de 2007

Ludwig Wittgenstein


O primeira mostra de filmes Britânicos que está acontecendo durante os próximos quatro dias na Casa de Cultura Mário Quintana, CCMQ, traz-nos a chance de assistir a um filme biográfico sobre o filósofo Ludwig Wittgenstein. Sua influência dentre os filósofos da primeira metade do século XV está associada a considerações sobre a filosofia da mente, da linguagem e campos da lógica. Dono de um temperamento forte e perfeccionismo próprios dos grandes gênios, Luidwig ganha uma representação no mínimo interessante no filme.
Sua história, seus relacionamentos (com o namorado e com a academia), sua idéias. As tentativas de trabalhar estas idéias não passaram em vão, embora depoimentos dos próprios colegas de Ludwig expressem a complexidade delas. O traço mais marcante da personalidade de Ludwig mostrado pelo filme é a sua aversão ao academicismo e à falta de prática e contato dos estudiosos com o objeto estudado. Defendendo sua posição, chegou a ir dar aulas no interior empobrecido e aconselhava seu namorado-pupilo a "meter a mão na massa" quanto as suas intenções intelectuais.
Como sempre, estes filmes carregados de diálogos e proposições filosóficas - embora a montagem em forma de esquetes permita uma fácil digestão - deixam todos meio tontos e embaralhados. Quando esta situação se apresenta a platéia precisa decidir entre duas caras possíveis para fazer ao sair da sala: ou uma cara de intelectual (incluindo uma falsa discussão sobre o filme na hora da saída) ou uma cara de tacho mesmo, daquelas que expressam fielmente que você não entendeu bulhufas, quase dormiu e ainda estava esperando por um final feliz.

Por mais mal exemplo que eu seja, pelo menos me esforcei, não dormi e ainda pesquisei sobre o cara. A Santa Wikipédia me deu uma luz, sigam-na: Ludwig Wittgenstein .
Pseudo-intelectuais de plantão, eis o caminho que leva à luz!

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